segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Für mich...
Querido Eu
Como tens passado?
Há tanto tempo que te conheço, desde pequeno sigo a tua vida, as tuas pegadas, o teu sofrimento, o teu sorriso característico. Vivo contigo cada dia, cada hora, cada minuto cada segundo do teu constante ser, e a cada segundo efémero da tua vida, sinto-me tu. Sinto-me tu numa mudança constante que me muda, sinto-me a mudar contigo e vejo a nossa evolução conjunta. Às vezes olho-te de cima, as vezes não sou tu, as vezes estou alienado de ti, pela sociedade que me mecaniza a mim e aos meus movimentos. Hoje eu sou tu, amanhã deixarei de ser o que foste e passarei a ser o teu novo tu. Assim sou eu.
Cada dia mudo, e deixo de ser o que fui, passo a ser o que sempre quis, passo a ser o reflexo do que projectei em mim... Mas há escolhas que tu fazes e afectam-me. Aliás há decisões as quais não nos compete opinar mas afectam-nos de tal maneira… Meu querido Tu tomara que não fossemos exactamente o que somos e fossemos outra coisa qualquer. Mas a verdade é que se fossemos outra coisa qualquer já não seriamos Eu ou Tu, seriamos outra coisa.
Querido tu,
Esta carta é para ti, é por me acompanhares; estou tão orgulhoso de ti, mas as vezes fazes-me sofrer tanto. Às vezes dói tanto ser tu e não ser aquele outro que gostaria de ser. Não sou o que querem que eu seja. Não sou perfeito. Meu eu, meu tu, hoje olho para o computador e desabafo contigo, alias comigo porque tu és eu. Somos um só que nos vemos no espelho unilateral da vida, esse espelho a que eu e tu temos acesso por esta maquineta a que a tecnologia chamou de computador.
Foi um prazer conhecer-te querido tu, querido Eu.
Hoje eu sou tu.
Com os melhores cumprimentos
Do teu eu-sombra ou do teu tu-eu verdadeiro.
Como tens passado?
Há tanto tempo que te conheço, desde pequeno sigo a tua vida, as tuas pegadas, o teu sofrimento, o teu sorriso característico. Vivo contigo cada dia, cada hora, cada minuto cada segundo do teu constante ser, e a cada segundo efémero da tua vida, sinto-me tu. Sinto-me tu numa mudança constante que me muda, sinto-me a mudar contigo e vejo a nossa evolução conjunta. Às vezes olho-te de cima, as vezes não sou tu, as vezes estou alienado de ti, pela sociedade que me mecaniza a mim e aos meus movimentos. Hoje eu sou tu, amanhã deixarei de ser o que foste e passarei a ser o teu novo tu. Assim sou eu.
Cada dia mudo, e deixo de ser o que fui, passo a ser o que sempre quis, passo a ser o reflexo do que projectei em mim... Mas há escolhas que tu fazes e afectam-me. Aliás há decisões as quais não nos compete opinar mas afectam-nos de tal maneira… Meu querido Tu tomara que não fossemos exactamente o que somos e fossemos outra coisa qualquer. Mas a verdade é que se fossemos outra coisa qualquer já não seriamos Eu ou Tu, seriamos outra coisa.
Querido tu,
Esta carta é para ti, é por me acompanhares; estou tão orgulhoso de ti, mas as vezes fazes-me sofrer tanto. Às vezes dói tanto ser tu e não ser aquele outro que gostaria de ser. Não sou o que querem que eu seja. Não sou perfeito. Meu eu, meu tu, hoje olho para o computador e desabafo contigo, alias comigo porque tu és eu. Somos um só que nos vemos no espelho unilateral da vida, esse espelho a que eu e tu temos acesso por esta maquineta a que a tecnologia chamou de computador.
Foi um prazer conhecer-te querido tu, querido Eu.
Hoje eu sou tu.
Com os melhores cumprimentos
Do teu eu-sombra ou do teu tu-eu verdadeiro.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Piscas
À rapidez da vida, da passagem,
à correria, às andanças, aos atropelos
Stop!
Aos sinais, piscas, tombos, engarrafamentos...
Stop!
Às sirenes da vida, apitos incoerentes, buzinas:
Stooooop!
As vezes é tão bom parar; parar de agir como racional, parar no semâforo da vida e de respeitar as regras...
Quero quebra-las, agora mais do que nunca.
Não quero mais estar nesta faixa da via, esta não.
Esta faixa está errada, não anda, nem me faz andar. Quero mudar para aquela de livre passagem, aquela que me liberta e não me prende ao engarrafamento quotidiano.
Ao sofrimento, desgostos, desilusões
Stop!
À revolta, impotência, disturbia, sofrimento
Stop!
Ao sofrimento, melancolia, trauma, sofrimento
Stop!
À vida, ao rejuvenescimento, alegria
Sinal verde.
Brinde à nós, a tolerância, a outra alf part.
Sinto-me feliz por te ter encontrado e por despertares a alegria que não sentia há muito.
Um Brinde a Ti!
Um brinde a esta faixa que está descongestionada e me deixa passar
Sinal Verde para a praça da eterna inocência infantil.
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