sábado, 26 de dezembro de 2009

Frohe Weihnachten!

Sim... Eu sei que já passa um bocadinho, "mas pouco" xD
Vocês sabem que sou atrasado, esquecido, distraído por aí adiante, mas acabo por cumprir sempre com o prometido e planeado.
Portanto nesta época natalícia desejo-vos tudo de bom mas principalmente FORÇA, CORAGEM E DETERMINAÇÃO para que consigam alcançar todos os vossos objectivos e que possam chutar todas os calhaus que se interpoem no vosso caminho.
2009 está a acabar e podemos começar a fazer uma revisão de tudo o que marcou este ano.O fracasso de Copenhaga foi um deles e como tal não nos admiremos que nos anos vindouros o PAPAI NOËl venha cada vez com menos roupa, consequência do tão famos aquecimento global. Deixo-vos então com um vídeo, um pronúncio do Futuro ;)
Enjoy it!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Dá-mos a mão mas não o braço!

No passado dia 17 de Dezembro de 2009, foi aprovado em Conselho de Ministros a proposta de lei de legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, diploma este que será discutido na AR entre os dias 14 e 15 de Janeiro.
Caso esta proposta de lei seja aprovada e posteriormente promulgada pelo Presidente da República, Portugal, em termos comparativos (mais uma vez vem ao de cima o nosso gosto pela comparação) aproximar-se-á de alguns dos seus vizinhos europeus no que toca a igualdade de direitos, ou melhor, de direito.
A verdade é que sendo esta proposta de lei aprovada, pessoas do mesmo sexo poderão finalmente casar-se, no entanto sem a possibilidade de adopção. Uma autêntica canoa que é remada em direcções opostas e acaba por não sair do mesmo lugar.
Segundo o Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, a proposta discutida em Conselho de Ministros "não diz respeito à adopção", fazendo questão em lembrar que também o programa eleitoral do PS não fazia referência a adopção por casais homossexuais. Sublinhou ainda que "o Governo está disposto a cumprir o programa, que diz respeito apenas a remover obstáculos" à legalização do casamento homossexual, não especificando se a proposta que será aprovada proibirá expressamente a adopção.
Enquanto por cá ainda estamos neste pára - arranca, países como a Holanda já se esforçam em sensibilizar a população para a tolerância com a diferença
Um cenário por enquanto impensável para o nosso "pequeno jardim plantado à beira mar".

domingo, 13 de dezembro de 2009

schneiden!


Corta com as manias.
Corta com o descartável.
Recorta no descartável e opta pelo cartável.

Corta e recorta quantas vezes for preciso.
Preciso de cola!
Tenho? Consigo recortar?


Sou uma merda! És?
Sou!


CORTA E RECORTA PAH!


Corta quantas vezes for preciso, para que não precises de colar os cacos de uma vida desfeita.


Aonde devo cortar? Como devo cortar, quando?
Irra!


As vezes perco-me no meu caminho tão bem traçado e não consigo cortar por um atalho.
Sinto-me nojento!
Deito no chão tudo quanto utilizo, e só utilizo uma vez.
Corta com isso!


Não posso viver assim.


Não preciso de uma tesoura, preciso de certezas! Preciso de descernimento. Preciso de tempo
Preciso de tudo quanto tive e passou tão depressa. Preciso que tudo o que tenho não se descarte e permaneça comigo.


Corta!


- Take 1!
- O que se passa?
- Repete tudo mais uma vez, mas de forma mais simples que estás a demorar muito tempo.
- Tempo é dinheiro?
- Hoje em dia sim! Repete.

-Acção!


- Não quero acção. Quero certezas. Não quero o vazio, não suporto o vácuo, Não! Quero encher-me de algo que procuro e não sei como obter. Não quero ser uma garrafa furada, um pacote vazio. Só quero recomeçar e escolher outro vasilhame, este não presta.


Corta!


-Take 2!
-O que se passa?
-Continua grande, a fala, recomeça e o encurta-a!


-Acção!


-Cortar!


Corta!


-Take 3!
-Cortar?
-Sim, cortar, merda!


Cortar e recomeçar.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Das ist nicht mein Schweiz


No passado dia 29 de Novembro a Europa teve mais um déjà vu com a vitória do Sim suíço à interdição da construção de minaretes, fazendo-nos lembrar um bocadinho este nosso país, onde se pretendem seguir as pisadas dos nossos semi-vizinhos europeus com a proposta de referendo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Para começar, será que este referendo foi realmente necessário? A verdade é que segundo o 18º artigo da Declaração Universal dos Direitos do Homem "toda a pessoa tem o direito à liberdade (...) de religião; este direito implica a liberdade de (...) manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos". Aliás, ao que parece estes minaretes tão controversos actualmente não são utilizados para a difusão do Islamismo, servindo somente como elementos decorativos das mesquitas. Deixando direitos de lado, o referendo culminou num resultado envergonhante , que não só reflecte a imagem distorcida do Islamismo e que os media insistem em passar, como também demonstra a tolerância cada vez menor com todas e todos aqueles que são diferentes da maioria.
Uma receita ideal para quem quer esquecer que a Europa enquanto identidade cultural nasceu da miscigenação de várias culturas e também para aqueles que insistem em afirmar uma posição paroquial onde "só a nossa opinião é válida".

No passado dia 29 de Novembro a Suíça teve um ataque de amnésia, oxalá não perdure por muito tempo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Manifestação do Ensino Superior 09

Aumento das propinas, menos apoios sociais, dificíl acesso a bolsas de acção social, degradação das infra estruturas universitárias, Tratado de Bolonha e suas consequências.
Foram estes e muitos outros motivos que nos levaram a manifestar. No dia 17 de Novembro cerca de 4 mil estudantes universitários saíram às ruas, com cânticos e gritos de protesto de forma a reinvidicar legitimamente todos os seus direitos: Um ensino superior gratuito e de qualidade.
A marcha que decorreu pelas principais artérias da cidade alfacinha entre a cidade universitária e o ministério do ensino superior é um alerta para todos aqueles que pensam que @s estudantes caíram no marasmo e estão conformad@s com a situação actual do ensino superior. Desenganem-se que a luta ainda agora começou. É necessária preseverança, resistência, empenho e UNIÃO entre todos e todas as estudantes para que no final luta vençamos.
Vammos continuar, agora é que ninguém nos cala!

"A luta continua, a vitória é certa!"

Despertar Angolano


É na frescura do cacimbo que se dão os primeiros passos numa nova manhã na capital angolana. O cheiro do mar, o calor característico dos trópicos, a distinta luz daquele Sol tão único, tão sinónimo dos países africanos, parecem ser sinais de um paraíso que me espera mal saia de casa. Mas esse Paraíso não existe, a realidade é bem diferente.
Logo que meto os pés na rua, parece que acordei para um pesadelo que me envolve. A cidade já acordada reflecte ainda os vestígios de uma desorganização, fruto do imenso período de guerra civil. Para as Zungueiras, mulheres que deambulam pela cidade tentando “vender o seu peixe”, o dia começou há muito. Levam consigo as suas criancinhas às costas, na cabeça vai a mercadoria, quanto ao coração, bem, esse só leva a esperança de poder sobreviver a mais um dia nessa metrópole que é moeda de dupla face. E as crianças esfarrapadas que encontro no meu caminho, quem são? Onde estão os seus pais? Coitadas, brincam à beira estrada correndo atrás de rodas de latas, como se não tivessem preocupação, esquecendo-se que foram esquecidas pelo País. Este é o bairro suburbano que me cumprimenta pela manhã. Ainda mal acordei. Na estrada que me leva ao centro de Luanda intensifica-se a minha revolta ao deparar-me com um imenso musseke, onde as casas não são mais do que blocos de cimento organizados e protegidos por um suposto tecto de chapa, preso por calhaus para que não voe ao sabor do vento. Junto às casas encontram-se entulhos, lixo e mais lixo, e mais lixo ainda, e valetas, e enormes poças de águas paradas, tão propícias à malária ou paludismo, como bem entenderem, que é a enfermidade mais notória no país. Esta é a Angola injusta que eu conheço e tão bem merece a distinção de 5º país com maior fosso social entre ricos e pobres, um país com uma larga percentagem da população a viver com menos de 450 dólares por mês. Quem aqui nasce e nestas condições, dificilmente ultrapassará a barreira dos 46.5 anos de idade (esperança média de vida). São estas e muitas mais as questões que me envolvem durante as duas horas de viagem que faço para percorrer não mais do que 30km. No centro da cidade deparo-me com uma Luanda completamente diferente; um canteiro em obras, como alguns já a ousaram chamar. No meio destas grandes construções está uma oportunidade para muitos imigrantes alcançarem uma vida melhor, ou pelo menos, escapar a algo bem pior. Chineses, brasileiros ou até mesmo portugueses procuram em Angola uma nova oportunidade de vida, uns sujeitando-se a mais sacrifícios do que outros, explorando uns, explorados outros. Um ciclo vicioso onde a exploração já vem bem de trás. Assim é o gigante africano que despertou para o mundo, menos para si próprio. Um país que não é nem de perto nem de longe um mar de rosas, e vermelha é somente a cor da terra que é pisada diariamente. Um inferno quotidiano principalmente para os milhões de excluídos e excluídas sociais: mutilados, invisuais, meninos de rua, todos eles subjugados aos interesses de uma minoria que detém a maior parte da riqueza nacional.
Por vezes gostava de que tudo isto fosse um pesadelo, que tivesse um fim e pudesse acordar. Mas quando durmo e desperto, acordo para a verdadeira realidade que é o próprio pesadelo. Tudo isto corrói-me por dentro, tudo isto é falta de escrúpulos, nada é humano, tudo é selvagem.
Tomara amanhã despertar numa outra dimensão.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

5ª Postagem (Arruada do Bloco em Lisboa)

Viva Camaradas!
Esta postagem é não só para aqueles que são apoiantes do Bloco ou se interessam por política mas também para aqueles não se interessam muito por política. Espero que com este vídeo consigam perceber que existem formas muito engraçadas de expressar as nossas opiniões e que a política não se limita apenas à assembleia, à legislatura. A política é feita por cada um de nós desde o amanhecer até ao momento em que nos deitamos. A política está presente em todas as decisões que tomamos, em todas as prioridades que temos nas nossas vidas. A tomada de uma dada posição é um acto político. Assim sendo, eu tomei a decisão de sair à rua e exprimir a minha preocupação relativamente ao "estado da Nação".
Inconscientemente ou não, pratiquei um acto político...

domingo, 20 de setembro de 2009

1ª Postagem

Bem antes de mais nada, olá a todos e a todas!

Como devem perceber, este é o meu primeiro blog, criado fundamentalmente com o intuito de vos dar a conhecer os meus interesses, as minhas preocupações, ocupações, a minha vida. Mas não só; espero que este seja um espaço de debates, troca de opiniões, não só um espaço de distração mas também um lugar onde possamos aprender com as opiniões e comentários de tod@s.
Para que tal aconteça, gostaria de vos pedir que comentassem sempre que fosse possível, criticando ou elogiando, o mais importante é saber a vossa opinião!

Vou cá estar sempre que possível, actualizarei o blog sempre que for necessário e desta forma estaremos em permanente contacto.

Divirtam-se e usufruam!