sábado, 20 de fevereiro de 2010

The CouchSurfing experience

The CouchSurfing Project is a hospitality program based on internet. All around the world many open minded people provide their couchs for free. So if you want to enjoy new experiences, know new cultures and sleep anywhere without spend money, the couchsurfing project is the best option to you.Oh... I was forgeting to tell you one more thing: you can also host travelers in your home as long as you want, and show him or her, the best that your town has to show. So, what are you waiting for? Join me in this new adventure wich is sooooooo exciting!

I'm a couchsurfer, what about you?

ps: Check my couchsurfer profile here: http://www.couchsurfing.org/people/regui/

See this report to keep more informed about.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ken goes shopping.


Quando me disseram que hoje em dia até as pessoas já era descartáveis, eu não acreditei.


- Como, se não somos objectos, tão pouco utensílios de trabalho ou distração?

A verdade é que já não só os objectos é que vão pro lixo. As pessoas seguem o mesmo caminho.

O mais revoltante é que só descobri quando percebi que também eu fui, ser não sou, mas poderei voltar a ser descartável.


Foi quando me revi numa montra sem preço, que descobri; afinal também eu já tenho uso único.


Usado e posto de lado.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Spiegel - Mirror - Espelho.

»Sind wir so unterschiedlich, dass es so viel Unterschied?
»Are we so different that there is so much difference?
»Será que somos assim tão diferentes para que haja tanta distinção?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Wealth

'Cos the greatest wealth of Angola, is not oil or diamonds, but our culture, our PEOPLE.

And when the dream comes over ...

After 21 days of pure adrenaline and celebration, here ending the African Nations Cup, accomplished for the very first time in Angola. During the month of January, Angola from Cabinda to Cunene stopped to watch the biggest African sport event, that Angola has ever done. Despite the attack on the selection of Togo, before the start of the championship, the balance that I do of this event is very positive.
For four years, Angola did its best to organize an event sample, and in fact it did. Many say that the timing of the completion of ACN in Angola was a bit hasty because there are still many problems to be solved, such as combating poverty, improving water supply, removal of energy failure, or even a resolution to the so famous problem of the enclave of Cabinda. I think the timing was well chosen, not only because this year Africa receives first World Cup, but also because the Angolan government needs to pass an image of progress and economic growth for the world and thus "sucking" international investment, even if it hides social problems facing the country (which reminds me a cover of Time New York where appeared Salazar and Portugal personified in a beautiful apple with all rotten inside).
Finally, in any case, the ACN was a real feast available to everyone, since ticket prices were quite affordable. Angolans lived several days in ecstasy, celebration and pure entertainment, or as they say over there, a real “boda”.
I am proud that this has been one of the best ACN of all time, but I hope that the country wake up from this dream and be prepared to face new problems, starting with the restriction of liberty that may result from the adoption of the new Constitution.

E quandoo sonho acaba...

Após 21 dias de pura adrenalina e festa, eis que termina o Campeonato Africano das Nações, realizado pela primeira vez em Angola. Durante o mês de Janeiro, Angola de Cabinda ao Cunene parou para acompanhar o maior evento desportivo a nível africano, que Angola alguma vez realizou. Apesar do ataque à selecção do Togo, antes do início do campeonato, o balanço que faço deste evento é bastante positivo.
Durante quatro anos, Angola esmerou-se para organizar um evento exemplar, e de facto conseguiu. Muitos dizem que o momento escolhido para a realização do CAN em Angola foi um bocado precipitado pois existem ainda bastantes problemas que devem ser solucionados, tais como o combate à pobreza, a melhoria do abastecimento de água, a extinção das falhas energéticas, ou até mesmo uma resolução ao problema do tão famoso enclave de Cabinda. Eu acho que o momento foi bem escolhido, não só porque este ano África acolhe pela primeira vez o Mundial de futebol, mas também porque o Governo angolano necessita passar uma imagem de progresso e crescimento económico para todo o mundo e dessa forma "sugar" investimento internacional, mesmo que para isso oculte os problemas sociais que o país enfrenta (o que me faz lembrar a capa do New York Time onde aparecia Salazar e Portugal personificado numa linda maçã com o interior todo podre).
Enfim, em todo o caso, o CAN foi uma autêntica festa ao alcance de tod@s, visto que os preços dos bilhetes eram bastante acessíveis. Os angolanos viveram vários dias em êxtase, festa e de pura animação, ou como se diz por lá, um autêntico boda.
Orgulho-me de que este tenha sido um dos melhores CAN de todos os tempos, mas espero que o país acorde deste sonho e esteja preparado para enfrentar os novos problemas, a começar pela restrição da liberdade que poderá advir da aprovação da nova Constituição.

Intermitência indeterminada da democracia


Pois é, não são só as pessoas que merecem descanso. Isto de manter a democracia salvaguardada ao longo de 35 anos também fatiga. Portanto a que dar umas férias à democracia angolana, filha mais nova da Sra. Democracia que sendo franco, não sei onde pára.
E assim foi. No passado dia 22 de Janeiro de 2010 a Assembleia Nacional angolana aprovou com maioria absoluta a nova Constituição, que para além de proibir a pena de morte (para que se quer uma pena de morte se a Liberdade acabou de ser morta?) também reforça os poderes do Soba maior, ou seja, do Grande chefe. Para todos os efeitos deixa de existir a eleição directa do Presidente da República e este passa a ser o primeiro nome da lista partidária vencedora das eleições legislativas. José Eduardo dos Santos, Chefe de Estado angolano há mais de 30 anos, aliás, recentemente nomeado Monarca soberano acaba também por acumular o cargo de chefia do Governo, deixando de existir efectivamente um Primeiro-Ministro.
Toda esta malandrice parece passar despercebida aos media internacionais uma vez que foi feita simultaneamente com a realização do Campeonato Africano das Nações, a decorrer em Angola. No final de contas, quem leva por tabela é a menina democracia que vai gozar umas férias por período indeterminado e sem subsídio (que isto de precariedade já está na moda).

Constituição aprovada, papeis arrumados e longa vida ao Rei!