Sim... Eu sei que já passa um bocadinho, "mas pouco" xD
Vocês sabem que sou atrasado, esquecido, distraído por aí adiante, mas acabo por cumprir sempre com o prometido e planeado.
Portanto nesta época natalícia desejo-vos tudo de bom mas principalmente FORÇA, CORAGEM E DETERMINAÇÃO para que consigam alcançar todos os vossos objectivos e que possam chutar todas os calhaus que se interpoem no vosso caminho.
2009 está a acabar e podemos começar a fazer uma revisão de tudo o que marcou este ano.O fracasso de Copenhaga foi um deles e como tal não nos admiremos que nos anos vindouros o PAPAI NOËl venha cada vez com menos roupa, consequência do tão famos aquecimento global. Deixo-vos então com um vídeo, um pronúncio do Futuro ;)
Enjoy it!
sábado, 26 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
Dá-mos a mão mas não o braço!
No passado dia 17 de Dezembro de 2009, foi aprovado em Conselho de Ministros a proposta de lei de legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, diploma este que será discutido na AR entre os dias 14 e 15 de Janeiro.
Caso esta proposta de lei seja aprovada e posteriormente promulgada pelo Presidente da República, Portugal, em termos comparativos (mais uma vez vem ao de cima o nosso gosto pela comparação) aproximar-se-á de alguns dos seus vizinhos europeus no que toca a igualdade de direitos, ou melhor, de direito.
A verdade é que sendo esta proposta de lei aprovada, pessoas do mesmo sexo poderão finalmente casar-se, no entanto sem a possibilidade de adopção. Uma autêntica canoa que é remada em direcções opostas e acaba por não sair do mesmo lugar.
Segundo o Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, a proposta discutida em Conselho de Ministros "não diz respeito à adopção", fazendo questão em lembrar que também o programa eleitoral do PS não fazia referência a adopção por casais homossexuais. Sublinhou ainda que "o Governo está disposto a cumprir o programa, que diz respeito apenas a remover obstáculos" à legalização do casamento homossexual, não especificando se a proposta que será aprovada proibirá expressamente a adopção.
Enquanto por cá ainda estamos neste pára - arranca, países como a Holanda já se esforçam em sensibilizar a população para a tolerância com a diferença
Um cenário por enquanto impensável para o nosso "pequeno jardim plantado à beira mar".
Caso esta proposta de lei seja aprovada e posteriormente promulgada pelo Presidente da República, Portugal, em termos comparativos (mais uma vez vem ao de cima o nosso gosto pela comparação) aproximar-se-á de alguns dos seus vizinhos europeus no que toca a igualdade de direitos, ou melhor, de direito.
A verdade é que sendo esta proposta de lei aprovada, pessoas do mesmo sexo poderão finalmente casar-se, no entanto sem a possibilidade de adopção. Uma autêntica canoa que é remada em direcções opostas e acaba por não sair do mesmo lugar.
Segundo o Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, a proposta discutida em Conselho de Ministros "não diz respeito à adopção", fazendo questão em lembrar que também o programa eleitoral do PS não fazia referência a adopção por casais homossexuais. Sublinhou ainda que "o Governo está disposto a cumprir o programa, que diz respeito apenas a remover obstáculos" à legalização do casamento homossexual, não especificando se a proposta que será aprovada proibirá expressamente a adopção.
Enquanto por cá ainda estamos neste pára - arranca, países como a Holanda já se esforçam em sensibilizar a população para a tolerância com a diferença
Um cenário por enquanto impensável para o nosso "pequeno jardim plantado à beira mar".
domingo, 13 de dezembro de 2009
schneiden!
Corta com as manias.
Corta com o descartável.
Corta com o descartável.
Recorta no descartável e opta pelo cartável.
Corta e recorta quantas vezes for preciso.
Preciso de cola!
Tenho? Consigo recortar?
Sou uma merda! És?
Sou!
CORTA E RECORTA PAH!
Corta quantas vezes for preciso, para que não precises de colar os cacos de uma vida desfeita.
Aonde devo cortar? Como devo cortar, quando?
Irra!
As vezes perco-me no meu caminho tão bem traçado e não consigo cortar por um atalho.
Sinto-me nojento!
Deito no chão tudo quanto utilizo, e só utilizo uma vez.
Corta com isso!
Não posso viver assim.
Não preciso de uma tesoura, preciso de certezas! Preciso de descernimento. Preciso de tempo
Preciso de tudo quanto tive e passou tão depressa. Preciso que tudo o que tenho não se descarte e permaneça comigo.
Corta!
- Take 1!
- O que se passa?
- Repete tudo mais uma vez, mas de forma mais simples que estás a demorar muito tempo.
- Tempo é dinheiro?
- Hoje em dia sim! Repete.
-Acção!
- Não quero acção. Quero certezas. Não quero o vazio, não suporto o vácuo, Não! Quero encher-me de algo que procuro e não sei como obter. Não quero ser uma garrafa furada, um pacote vazio. Só quero recomeçar e escolher outro vasilhame, este não presta.
Corta!
-Take 2!
-O que se passa?
-Continua grande, a fala, recomeça e o encurta-a!
-Acção!
-Cortar!
Corta!
-Take 3!
-Cortar?
-Sim, cortar, merda!
Cortar e recomeçar.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Das ist nicht mein Schweiz
No passado dia 29 de Novembro a Europa teve mais um déjà vu com a vitória do Sim suíço à interdição da construção de minaretes, fazendo-nos lembrar um bocadinho este nosso país, onde se pretendem seguir as pisadas dos nossos semi-vizinhos europeus com a proposta de referendo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Para começar, será que este referendo foi realmente necessário? A verdade é que segundo o 18º artigo da Declaração Universal dos Direitos do Homem "toda a pessoa tem o direito à liberdade (...) de religião; este direito implica a liberdade de (...) manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos". Aliás, ao que parece estes minaretes tão controversos actualmente não são utilizados para a difusão do Islamismo, servindo somente como elementos decorativos das mesquitas. Deixando direitos de lado, o referendo culminou num resultado envergonhante , que não só reflecte a imagem distorcida do Islamismo e que os media insistem em passar, como também demonstra a tolerância cada vez menor com todas e todos aqueles que são diferentes da maioria.
Uma receita ideal para quem quer esquecer que a Europa enquanto identidade cultural nasceu da miscigenação de várias culturas e também para aqueles que insistem em afirmar uma posição paroquial onde "só a nossa opinião é válida".
No passado dia 29 de Novembro a Suíça teve um ataque de amnésia, oxalá não perdure por muito tempo.
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